Quem Somos

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O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS) é uma instituição privada sem fins lucrativos, fundada a 05 de agosto de 1920 por Octavio Augusto de Faria, capitão Manoel Joaquim de Faria Corrêa, tenente Emílio Fernandes de Souza Docca, Afonso Aurélio Porto e o Pe. João Batista Hafkemeyer, juntamente com o Desembargador Florêncio de Abreu e o apoio decisivo do Governador Borges de Medeiros.

Octavio de Faria

Manoel Joaquim de Faria Corrêa


Souza Docca

Aurélio Porto


Padre Hafkemeyer

Florêncio de Abreu


Borges de Medeiros

O IHGRGS tem por finalidade promover estudos e investigações sobre História, Geografia, Arqueologia, Filologia, Antropologia e campos correlatos de conhecimento, principalmente centrados no Rio Grande do Sul. Preserva a memória rio-grandense através de fundos documentais e acervos bibliográficos que servem, também, para embasar as investigações e a construção de massa crítica sobre seu objeto de trabalho.

Sede do IHGRGS.

A sede é parte do patrimônio recebido do governo do Estado em 1948 e foi inaugurada em 25 de março de 1972. Sua construção e instalação teve como principal artífice Mário Calvet Fagundes. O edifício conta com três andares. A Sala de Pesquisa e a Biblioteca Tomás Carlos Duarte situam-se no 1º andar; a Sala dos Arquivos, a Biblioteca geral e a Mapoteca, no 2º andar e o Auditório para 150 pessoas ocupa o 3º andar.

Revista IHGRGS nº158 - 2020

Revista número 158 ano 2020.

Desde seus primórdios, o IHGRGS publicou sua Revista, ininterruptamente entre 1921 a 1950. Após essa data, sofreu uma interrupção de 25 anos, tendo recomeçado a circular em 1975 com o número 121.

O IHGRGS realizou quatro Congressos de História e Geografia, de âmbito nacional, em 1935, 1937, 1940 e 1945, ao qual concorreram estudiosos dos campos de conhecimento de história, geografia e ciências humanas e sociais e representantes de instituições culturais e universitárias do país e do extrangeiro. O tema do I Congresso foi o centenário da Revolução Farroupilha; o do II Congresso, o segundo centenário da fundação do Rio Grande; o do III Congresso, a fundação de Porto Alegre e o do IV Congresso, o centenário da Paz de Poncho Verde. Os trabalhos desenvolvidos nos congressos, as teses e as comunicações apresentadas foram publicadas em Anais.

A primeira diretoria

A diretoria do IHGRGS é eleita a cada dois anos, podendo ser reeleita. A primeira diretoria foi composta por:

Presidente – Florêncio Carlos de Abreu e Silva
Vice-Presidente – Delfino Riet
1º Secretário – Francisco de Leonardo Truda
2º Secretário – Eduardo Duarte
Orador – E. F. de Souza Docca
Tesoureiro – Amaro Baptista
Bibliotecário – Armando Dias de Azevedo

Foram presidentes do IHGRGS: Florêncio de Abreu; Francisco Rodolfo Simch; Leonardo Macedônia; Othelo Rosa; Manoel Duarte; Adroaldo Mesquita da Costa; Eduardo Duarte; Moysés Vellinho; Guilhermino César; Laudelino de Medeiros; Sérgio da Costa Franco; Luiz Alberto Cibills; e Gervásio Rodrigo Neves.

Adroaldo Mesquita da Costa

Guilhermino César

Diretoria Atual

No dia 05 de agosto de 2022, tomou posse a nova diretoria do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.


BIÊNIO 05/08/2022 A 05/08/2024

Miguel Frederico do Espírito Santo

Presidente


Luciana da Costa de Oliveira

Diretora Administrativa


Pedro Câncio da Silva

Diretor Financeiro


Jefferson Teles Martins

Diretor Operacional


Conselho Fiscal

José Carlos Teixeira Giorgis
Juvêncio Saldanha Lemos
Moacyr Flores

Categorias de membros

O Instituto é constituído por seis categorias de membros: Efetivos (até 50), Correspondentes (até 50), Honorários, Beneméritos, Pesquisadores e Colaboradores.

Os confrades que por relevantes serviços prestados ao IHGRGS e por ações concretas realizadas em prol da cultura rio-grandense foram distinguidos como membros beneméritos são Getúlio Vargas, Mem de Sá, Edgar Luiz Schneider, Guilhermino Cesar, Ildo Meneghetti, João Maria Balem, Thomaz Carlos Duarte, Walter Perachi Barcelos e Walter Jobim.

Pelas mesmas razões foram distinguidos como membros honorários: Antônio Augusto Borges de Medeiros, Florêncio Carlos de Abreu e Silva, Joaquim Francisco de Assis Brasil, Leonardo Macedônia Franco e Souza, Manuel Theóphilo Barreto Vianna, Protásio Antônio Alves e mais recentemente Paulo Brossard, Luis Alberto Cibils, Altino Berthier Brasil, Francisco Pereira Rodrigues, Earle Diniz Macarthy Moreira, Raphael Copstein, Sérgio da Costa Franco.

Em atenção à sua liderança institucional e às conquistas proporcionadas, o confrade Adroaldo Mesquita da Costa foi, por seus pares, distinguido como presidente perpétuo do IHGRGS.

Tradição legada

Cansansão de Sinimbu

O IHGRGS é legatário de uma tradição que começa em 1853, com João Lins Cansansão de Sinimbu, então Presidente da Província. Sinimbu criou o Instituto Histórico da Província de São Pedro, no próprio Palácio do Governo, sendo ele o Presidente e o barão (futuro conde) de Porto Alegre, vice. Com o retorno de Sinimbu para a Corte, os membros do Instituto não mais se reuniram, ficando inerte e extinguindo-se no ato de fundação do IHGPSP, em 1860.

Diploma de Antonio Dias da Costa membro do IHG da Província de S.Pedro, de 26 de fevereiro de 1860 e assinado pelo Barão de Porto Alegre.

Barão de Porto Alegre

Em 1860 o barão de Porto Alegre retoma a ideia, refundando o Instituto Histórico e Geográfico da Província de São Pedro (IHGPSP), nas pautas do programa liberal progressista, que contava com comissários nas cidades e vilas mais importantes da Província. A pretensão de constituir um congênere do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro teve curta duração.

A mobilização para a Guerra da Tríplice Aliança (1864), a própria Guerra e o surto de cólera morbus que assolou Porto Alegre em 1865/1866 impediram a continuidade dos trabalhos do IHGPSP. Deixou o testemunho de sua passagem nos números da Revista que publicou. Após o término da Guerra do Paraguai houve tentativas para retomar os trabalhos do IHGPSP, porém, o quadro político, econômico e social da Província era outro. A proposta liberal progressista se esvaziara, o Partido Liberal histórico e o Partido Conservador estavam consolidados como as duas forças políticas majoritárias e já não era possível admitir uma instituição cultural, como o Instituto Histórico e Geográfico, vinculada ao designios de um partido político.

Diploma de Armando Dias de Azevedo (neto de Antonio Dias da Costa), membro do IHGRS, de 19 de abril de 1923 e assinado pelo Des. Florencio de Abreu.