Inscrições abrem no dia 07 de agosto

Dentro da programação do Dia Estadual do Patrimônio, o Palácio Piratini, sede do governo do Rio Grande do Sul, promove, nos dias 14 e 16 de agosto, duas atividades que visam sensibilizar servidores e estudantes para a preservação da edificação histórica e estimular a formação de um público cada vez mais consciente sobre a importância do patrimônio histórico-cultural do Estado. Ambas as atividades são gratuitas.

Na quarta-feira (14/8), no Salão Negrinho do Pastoreio, das 18h às 21h, Ministério da Cultura e Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, com os patrocínios de Gerdau e Banrisul Pagamentos/VERO e com o copatrocínio de Santander, apresentam a Noite do Patrimônio (programação completa abaixo). O evento vai reunir profissionais das áreas da história, história da arte e conservação e restauro para falar sobre diferentes aspectos relacionados à preservação da edificação e de seus bens integrados a partir de projetos executados recentemente.

Entre os assuntos abordados estão a mais recente recuperação dos 23 murais de Aldo Locatelli, o processo de restauro das pinturas do acervo da pinacoteca do Piratini, feito em parceria com a Ufpel, além de um mini-curso intitulado "Gestão de Riscos para o patrimônio histórico-cultural", ministrado pela arquiteta e mestre em engenharia civil, Anaclaudia Silva. A iniciativa é uma contrapartida do projeto Implantação do Plano de Prevenção Contra Incêndio no Palácio Piratini – Pronac 185355. O público-alvo são servidores, estudantes, profissionais das áreas e o público em geral. Os interessados podem se inscrever pelo formulário disponível na aba “Agende” do site palaciopiratini.rs.gov.br.

Já na sexta-feira (16/8), estudantes de arquitetura, museologia, engenharia, história, design, história da arte, conservação e restauro e áreas afins poderão experimentar uma vivência prática do trabalho diário de salvaguarda da edificação. Acompanhados por servidores das áreas da arquitetura, engenharia e conservação e restauro, os alunos farão uma visita técnica aos canteiros de obras do Complexo do Palácio Piratini e à Oficina de Restauro. A ideia é que os estudantes entendam, de maneira empírica, os procedimentos que estão em andamento e a rotina de manutenção de um prédio tombado.

Serão duas turmas, divididas em dois horários: das 9h às 12h e das 14h às 17h. A lotação máxima é de 20 alunos por turno. Para se inscrever, os interessados precisam enviar nome completo, telefone e atestado de matrícula para o e-mail palacio-piratini@gg.rs.gov.br e aguardar a confirmação. Também é preciso sinalizar o turno pretendido. No término da atividade, será entregue certificado de participação.

Dia do Patrimônio

No Brasil, em 17 de agosto é celebrado o Dia do Patrimônio. No Estado, as comemorações alusivas à data começaram em 2019, com o lançamento oficial do Dia Estadual do Patrimônio Cultural, cuja programação é coordenada pela Secretaria da Cultura (Sedac). O Piratini participa do evento desde a primeira edição com a abertura dos espaços para visitações públicas.

Em 2024, ano em que o Rio Grande do Sul enfrentou o pior desastre climático de sua história, a gestão do Palácio Piratini propõe celebrar a Semana do Patrimônio, como forma de fomentar ações de valorização da memória e da identidade gaúcha. Na sede do governo, a programação ocorrerá entre os dias 12 e 18 de agosto e inclui uma série de iniciativas de respeito ao patrimônio. Além de cursos, estão previstos a abertura de exposições, o lançamento de um documentário sobre a lenda dos túneis do Palácio e visitação aberta nos dias 17 e 18 de agosto. Os detalhes serão divulgados oficialmente na próxima semana.

Serviço:

Noite do Patrimônio

Quando: Quarta-feira (14/8), das 18h às 21h

Onde: Salão Negrinho do Pastoreio (Palácio Piratini - Praça Mal. Deodoro, s/n - Centro Histórico, Porto Alegre - RS)

Inscrições: www.palaciopiratini.rs.gov.br/visitas-guiadas

Programação:
Abertura da exposição “Donas da História | 2ª edição”;
Apresentação "100 anos de Palácio Piratini" - Mateus Gomes;
Apresentação: "Restauro dos murais de Aldo Locatelli" – Isis Fófono;
Apresentação "Palácio das artes" - Luciana de Oliveira;
Apresentação "Pinacoteca do Palácio Piratini" - Andréa Bachettini;
Minicurso: "Gestão de Riscos para o patrimônio histórico-cultural" - Anaclaudia Silva;

Evento gratuito

Visita técnica

Quando: Sexta-feira (16/8), das 9h às 12h ou das 14h às 17h

Onde: Palácio Piratini (Praça Mal. Deodoro, s/n - Centro Histórico, Porto Alegre - RS)

Inscrições: A partir do dia 07 de agosto pelo email palacio-piratini@gg.rs.gov.br

Evento gratuito

Foi oficializada no último mês a implantação do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI) do Palácio Piratini. O projeto, que já está em execução, contempla as alas Governamental e Residencial e é executado pelas empresas Arquium e RSB Soluções. A realização foi viabilizada pelo Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O projeto executivo do PPCI foi elaborado por servidores do Departamento de Conservação e Memória do Patrimônio Cultural do Palácio Piratini a partir de análises e estudos técnicos. Um dos principais desafios ao longo da elaboração da proposta foi atender as normas de segurança exigidas por lei sem agredir a edificação histórica, que é tombada nos âmbitos estadual e federal. A contratação de duas empresas, sendo uma especializada em restauro e outra, na realização de projetos de proteção contra incêndio, foi uma das formas de assegurar o correto cumprimento da legislação e a salvaguarda da sede do Executivo.

“Existe uma exigência do Instituto do Patrimônio Histórico do Estado (Iphae) de que qualquer obra no Palácio Piratini seja tratada como obra de restauro, portanto, deve ser executada por uma empresa especializada. Por esse motivo, está no contrato que a empresa de restauro, a Arquium, ficará responsável por orientar e supervisionar a execução de toda a obra”, explicou o arquiteto responsável, Márcio Brum de Mello.

Para proporcionar esse equilíbrio, também foram necessárias algumas adaptações técnicas. Em função das peculiaridades próprias de uma edificação histórica, a implantação de um meio de armazenamento de água para abastecer hidrantes e mangotinhos tornou-se inviável. Por esse motivo, algumas medidas compensatórias foram propostas pelos técnicos e aprovadas pelo Corpo de Bombeiros, como a ampliação do número de extintores de incêndio e a implantação de um sistema de detecção e alarme de incêndio wireless que abrange todos os ambientes do edifício.

O projeto ainda considera a utilização de outras ferramentas extras de proteção. Em um dos pontos considerados mais vulneráveis a incêndios, na Ala Governamental, está prevista a instalação de bolas extintoras preenchidas com substância química que evita a propagação de chamas, com abrangência de 360 graus. Também está programada a colocação de um cabo detector de temperatura ao longo dos quatro pavimentos da Ala Governamental, que acionará uma central de alarme em caso de superaquecimento de qualquer ponto da estrutura elétrica, antecipando possíveis riscos.

Para cobrir a área de 7 mil metros quadrados que compõem as duas edificações principais do Palácio Piratini, também serão instalados, ao todo, 108 extintores de incêndio, 424 placas de sinalização, 150 luminárias de emergência, 304 detectores pontuais e lineares de fumaça, gás e temperatura, além de 50 acionadores manuais e de 26 avisadores sonoros e visuais de alarme de incêndio. Em paralelo às obras, ainda haverá formação de brigadistas e a criação de um plano de emergência.

O ato de assinatura dos contratos, que marcou o início oficial dos trabalhos, ocorreu no dia 20 de outubro e teve as presenças do diretor do Palácio Piratini, Mateus Gomes, do presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS), Miguel Frederico do Espírito Santo, e de representantes das duas empresas responsáveis pela obra.

Projeto foi elaborado com o IHGRGS

A implantação do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI) do Palácio Piratini (Pronac 185355) foi viabilizada pelo Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com os patrocínios de Gerdau e Banrisul Pagamento/Vero e com o copatrocínio de Santander Brasil. O projeto cultural foi desenvolvido pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS), que desde 2016 mantém com o Palácio um protocolo para realização de ações conjuntas voltadas para a proteção do patrimônio tombado da sede do governo.

“Com a execução do projeto de implantação do plano de prevenção contra incêndio no Palácio Piratini, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul reafirma um de seus mais importantes papéis na sociedade, a defesa do patrimônio cultural do nosso Estado. Salvaguardar o Palácio Piratini é proteger não somente uma edificação centenária, o que já seria relevante, mas também proteger a memória do Rio Grande do Sul, da sede dos acontecimentos e decisões políticas ao longo da nossa história”, avaliou o presidente do IHGRGS, Miguel Frederico do Espírito Santo.

Entre as contrapartidas do IHGRGS previstas no projeto está a realização de um minicurso que vai tratar sobre proteção contra danos e ações de conservação no Palácio Piratini e de seus bens integrados. A formação será ofertada a todos os interessados no início e no final do projeto, com datas e horários que serão divulgados oportunamente. O objetivo da atividade é convidar e sensibilizar o público para a participação nas ações de preservação do palácio.

O Palácio Piratini, palco de feitos políticos, de acontecimentos culturais, de eventos sociais, de reivindicações populares e ponto de convergência dos anseios, dos costumes, das expectativas e das esperanças da sociedade rio-grandense vai completar cem anos em 2021.

Ao longo desses cem anos abre suas portas e abriga em seus salões as personalidades mais representativas do país e recebe comitivas de ilustres autoridades estrangeiras; mantem os serviços funcionais de assessoramento ao governador e acolhe, para visitação, um público formado por um sem número de estudantes, turistas e pessoas em geral, do estado, do país e do exterior, interessadas em conhecê-lo.

O Palácio e seus bens integrados constituem o conjunto mais singular do patrimônio histórico e artístico nacional no Rio Grande do Sul.

O uso continuado e assíduo de suas dependências, entretanto, com passar do tempo e pela intensa exposição, gera desgastes naturais, evidencia fragilidades e corrosões, sendo sua conservação de inegável interesse público e dever da sociedade.

O alto valor histórico, artístico e arquitetônico desse edifício e seu caráter de sede do governo reclamam ações permanentes para sua conservação.

Para recuperar elementos do edifício, em processo de deterioração e preservar esse valioso patrimônio rio-grandense, começa neste mês a implementação do projeto cultural de implantação da Oficina de Restauro do Palácio. Esse projeto cultural foi proposto pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS) em atenção ao Protocolo de Intenções firmado com o Governo do Estado e é realizado, nos termos da Lei de Incentivo à Cultura, com o patrocínio do BANRISUL.

Não há custos para os cofres do Estado, pois se trata de ação executada mediante incentivos fiscais, concedidos pelo Governo Federal através do Ministério da Cidadania/Secretaria Especial da Cultura.

Segundo a arq. Maria Clara Bassin, a equipe de Assessoria de Arquitetura do Palácio está se capacitando tecnicamente para fazer serviços de restauro e desenvolver ações de conservação mais qualificadas no Palácio.

A Oficina de Restauro visa à recuperação de peças como balaustradas, pavimentação de pedras portuguesas, maçanetas, esquadrias, luminárias, entre outras.

A previsão é que ela esteja em funcionamento em oito meses. Paralelamente à implantação da Oficina de Restauro e já como prática de ações de conservação serão oferecidas oficinas de educação patrimonial, orientadas para servidores do Palácio Piratini, demais órgãos públicos e para a comunidade.

O Palácio Piratini vai completar seus cem anos em 2021. Ao longo de um século, como sede do Governo do Estado, tem sido, não apenas local de feitos políticos, mas, também, de acontecimentos culturais, de eventos sociais e de reivindicações populares. No Palácio centenário, foi referendada a pacificação do Estado, convulsionado pela revolução de 1923; nele se projetou a Revolução de Trinta; de suas sacadas foi saudada a vitória contra o Eixo e a restauração democrática em 1945; em suas dependências foi desencadeado o movimento da legalidade de 1961 e até o presente continua sendo o lócus privilegiado das ações mais importantes que acontecem no Rio Grande do Sul.

No curso de todos esses anos, tem recebido em seus salões os mais ilustres vultos do país e do exterior e políticos e intelectuais; esportistas e trabalhadores, homens da ciência e estudantes, religiosos e populares, funcionários e agricultores. Sedia os serviços de assessoramento ao governador e é visitado por um expressivo público, interessado em conhecê-lo.

O Palácio Piratini, desde 1921, foi guarnecido com móveis oriundos das mais importantes movelarias do Estado, do país e do exterior que constituem uma valiosa e rara coleção de expressiva significação histórica, artística e cultural. Para exemplificar, o mobiliário do Salão Negrinho do Pastoreio é de autoria de Arturo Jamardo e diversos birôs, cadeiras e estantes, distribuídos pelos gabinetes, são oriundos da célebre marcenaria da antiga Casa de Correção, da Ponta do Gasômetro.

A diversidade e a especificidade das peças dá-se por cumprir o Palácio o duplo propósito de ser a sede dos despachos do Governador e sua residência.

Esses bens são objeto de uso intenso e constante e, aliado ao passar do tempo e à exposição ao ambiente, muitas peças apresentam os desgastes naturais e evidenciam fragilidades e corrosões. Para recuperar as peças do mobiliário em processo de deterioração e preservar esse valioso patrimônio rio-grandense, começa neste mês a implementação do projeto cultural de reparação do mobiliário histórico. O projeto de restauração do mobiliário histórico do Palácio é uma ação de salvaguarda desse patrimônio.

A arquiteta Maria Clara Bassin, da Assessoria de Arquitetura do Palácio, observa que, em função do tombamento do acervo, o projeto foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em consonância com a legislação. “Com boas técnicas e bons profissionais, vamos executar uma ação altamente qualificada de conservação”, afirmou.

O restauro do mobiliário histórico será executado pela restauradora Adriane Machado, tendo a supervisão e acompanhamento das equipes de Assessoria de Arquitetura do Palácio e do IHGRGS, bem como de técnicos do IPHAN e IPHAE.

A restauração do mobiliário histórico do Palácio deve estar concluída em maio de 2020. No curso da implementação do projeto, como prática de ações de conservação serão oferecidas oficinas de educação patrimonial, orientadas para servidores do Palácio Piratini, demais órgãos públicos e para a comunidade.

Esse projeto cultural foi proposto pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS) em atenção ao Protocolo de Intenções firmado com o Governo do Estado e é realizado, nos termos da Lei de Incentivo à Cultura, com o patrocínio do BANRISUL.

Não há custos para os cofres do Estado, pois se trata de ação executada mediante incentivos fiscais, concedidos pelo Governo Federal através do Ministério da Cidadania/Secretaria Especial da Cultura.

Em sessão solene, dia 17 de maio, o Palácio Piratini comemorou a passagem dos seus 97 anos. O evento, no Salão Negrinho do Pastoreio, foi presidido pelo governador José Ivo Sartori e reuniu secretários de Estado, deputados, vereadores, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul e representantes de outras entidades. Em seus discursos, fizeram registros sobre os 97 anos do Palácio e seu próximo centenário, e falaram também sobre a obra de climatização que estava sendo entregue. Houve ainda apresentação do Coral do Banrisul, com regência do maestro Gil de Roca Sales.

O projeto de climatização, planejado há mais de uma década, foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Tornou-se realidade por ter sido incentivado pelo Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet, e patrocinado pelo Banrisul. O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, através de um protocolo de intenções assinado com o Governo do Estado, foi o proponente e captador de recursos do projeto.

A empresa executora da obra foi a Arquium Construções e Restauro Ltda., com ampla experiência no trato com edificações tombadas. Representantes dos seguintes órgãos fizeram parte de uma comissão técnica que fiscalizou todas as etapas da obra: Casa Civil, Gabinete do Governador, Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação e Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, IPHAN e IPHAE.

A climatização do 2º pavimento do Palácio Piratini, composto pela Ala Governamental e os salões Negrinho do Pastoreio e Alberto Pasqualini, mantém uma temperatura adequada para a preservação dos 23 murais de Aldo Locatelli. Toda a obra foi executada sem nenhum prejuízo ou descaracterização da edificação quase centenária.