O Sentinela da Liberdade
O Sentinela da Liberdade

Data de circulação: 2 de março de 1830 a ?
Nome e local da impressão: Tipografia de Dubreuil & Cia., na rua da Bragança, nº 22 e mais tarde na Rua da Praia – Praça da Quitanda.
Formato e número de páginas: 22X32 cm. A assinatura era de 2$880 por semestre e o número avulso custava 60 réis. No ano seguinte subiu para 5$000 e 100 réis, respectivamente.
Responsáveis: Lourenço de Castro Junior e Francisco Luiz da Costa Guimarães.
Histórico: No jornal “O Amigo do Homem e da Pátria”, do dia 9 de fevereiro de 1830, foi publicado anúncio sobre a circulação desse novo jornal.
Segundo Dante de Laytano, a participação de Guimarães foi esporádica no jornal, este escrevia para outros jornais, inclusive de outras facções políticas, e gostava de polemizar.
Inicialmente possuía uma vertente moderada, mas, logo, seu redator passou a aderir às idéias republicanas. Entretanto o jornal alterou sua característica aproximando-se dos conservadores e caramurus, apesar de estampar o brasão do Império. O redator Lourenço, logo, desentendeu-se com Tomás Inácio da Silveira, iniciando uma guerra de palavras pelos jornais. Essa agressividade foi causa da expulsão dos responsáveis para longe da Província, logo ao início da Revolução Farroupilha, seguindo o ex-presidente Braga.
No Rio de Janeiro publicaram 29 números, (números 547 ao 576), com o número 1, de edição extraordinária tendo sido publicado na Praça da Alfândega nº 131, na capital. Nesses números destaca-se a “Memória dos últimos acontecimentos da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul”, um histórico da reação havida em Porto Alegre em junho de 1836.
Em dezembro, retornaram para Porto Alegre, com a publicação do número 579, em 16 de dezembro de 1836. Não se sabe quando terminou o jornal, mas o último número conhecido é de 11 de agosto de 1837. O título, longo no seu início, ficou reduzido para Sentinela da Liberdade.


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