Data de circulação: 1º de junho de 1827 a 30 de junho de 1828
Nome e local da impressão: Tipografia Rio Grandense, situava-se na Rua da Igreja nº 131, Porto Alegre.
Formato e número de páginas: 13X 29 cm, folha dupla, em duas colunas. Era vendido por assinatura e o número avulso custava 40 réis.
Responsáveis: João Ignácio da Cunha, Vicente Ferreira Gomes, Cláudio Dubreuil, Lourenço de Castro Junior.
Histórico: Segundo Nestor Ericksen, a tipografia que imprimia o jornal foi comprada no Rio de Janeiro, em 1821, adquirida pelo governador, João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun e chegando à capital em 1822. Como o governador foi afastado do governo pelo processo de independência a tipografia não foi utilizada. Em 1827, chegaram à cidade dois franceses desertores do exército argentino, cujas profissões originais eram, respectivamente, impressor e tipógrafo. Eram eles: Cláudio Dubreuil e Estilavet, aptos a iniciar o processo de impressão, com o apoio do governo da Província.
No ano seguinte à sua fundação, o jornal enfrentou problemas financeiros, pois vários sócios haviam transferido suas subscrições para a Santa Casa de Misericórdia, que não conseguia suportar as despesas.
O pequeno jornal publicava anúncios de compras, vendas, aluguéis, achados, fugas de escravos, entrada e saída de embarcações, correspondência, editoriais, atos oficiais.
O historiador Alfredo varela possuía uma coleção com 292 números deste jornal, que desapareceu do Arquivo Histórico. Afora restam alguns números, conforme tabela anexa.