O Continentino
O Continentino

O Continentino Rio-Grandense (1ª fase)


Data de circulação: 27 de outubro de 1831 a 31 de dezembro de 1832
Nome e local da impressão: Tipografia de Dubreuil & Cia., Rua de Bragança, nº 22, Porto Alegre, para após ser impresso em tipografia própria à rua da Igreja nº 67 , a seguir, Rua de Bragança, nº 62.
Formato, número de páginas, regularidade: 22X32 cm, 4 páginas, duas vezes na semana. A assinatura custava 2$000 por trimestre e o número avulso 80 réis.
Responsáveis: João Manoel de Lima e Silva, Livio Zambecari. Estava ligado à Sociedade Maçônica dos Continentinos, mais tarde, a Sociedade Maçônica Filantropia e Liberdade.
Histórico: Ao lado da publicação, a sociedade maçônica possuía um Gabinete de Leitura e uma escola de “primeiras letras”, conforme relata Aurélio Porto, cujo professor era Manuel Martins da Silveira Lemos. O presidente dessa sociedade em 1832 era o Dr. Vitorino José Ribeiro e o secretário Antônio Álvares Pereira Coruja. Ao final do ano de 1932, a sociedade deixou de ser a responsável pelo jornal, fato que comunica a seus leitores, no número 130, de 31/12/1832. Existem poucos exemplares desse período do jornal.
O jornal passará para uma segunda fase.


O Continentino Rio-Grandense (2ª fase)


Data de circulação: 3 de janeiro de 1833 a 27 de junho de 1833
Nome e local da impressão: Tipografia de Fonseca & Cia. Rua da Bragança, nº 58, em Porto Alegre.
Formato e número de páginas: 22X32 cm, em folha dupla. A assinatura custava 4$000 por semestre.
Responsável: Joaquim José de Araújo (redator)
Histórico: Araújo já era o redator do jornal “O Inflexível”, no primeiro número publicou artigo com as diretrizes do novo jornal: cumprir as leis, em especial a Constituição; defender o governo monárquico de D. Pedro II; defender todas as demais leis e os cidadãos daqueles que não as cumprem, ou seja, das arbitrariedades dos governantes. Também o jornal serviu para transcrever atos oficiais, noticiário do país e do exterior, utilidade pública, anúncios, correspondências dos leitores.
Seis meses depois, após a publicação do número 51, publicou um aviso dizendo que aquele seria o último exemplar. Depois viajaria para o Rio de Janeiro.
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